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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Rasgando a alma!

Já ouvi esta expressão em algum lugar, porém nunca parei para refletir o quanto intensa é. Só mesmo depois de uma dor de "rasgar" a alma é que a desencavei sei lá de onde no porão empoeirado da memória.
Meu mano se foi no dia 13 de Setembro. Já chorei por dores de amores e de partidas, mas essa realmente foi de dilacerar por dentro! Um sentimento de impotência e o reconhecimento absoluto da inconsistência e da efemeridade das nossas vidas. Somos assim tão mortais, tão fugazes nesta jornada.
Muito pranto, recolhimento e lembranças. A mente acelera na proporção inversa da vontade (ou falta) de agir do corpo. Anos em minutos, dias em segundos, momentos lindos,alegres ou tristes compartilhados e a certeza de que não mais poderemos repeti-los.
Mano Zé, saudade de você, saudade de nós!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Me indiquem um candidato honesto!!!

Depois de receber a milhonésima correspondência eletrônica (sendo que algumas já recebidas umas 100 vezes!) sobre as eleições eu grito: CHEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Cansei de receber mensagens constantes da vida "subversiva e homicida" da Dilma, da omissão do Serra, do cinismo do Ciro e da falta de chances de Marina Silva... Lógico que dos dois primeiros muito mais já qeu são os que mais têm intenção de votos nas pesquisas. Por que estas ilustres pessoas(muitas amigas minhas mesmo!) que tem um candidato em mente não abrem o jogo e simplesmente me mostram os pontos positivos do mesmo? Me convençam pelas virtudes e não pelo "avesso"! Estou começando a querer fugir para as Ilhas Fiji no dia da eleição... a acreditar que o Brasil não é mesmo um país sério e que políticos não nascem políticos, são frutos de um meio, e se são corruptos são uma amostra de nosso povo!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

como esquecer um grande amor

Em busca de elementos para apoiar pessoa querida que passa pela dolorosa fase da dor de cotovelo, fiz uma busca no google sobre tal tópico! Vale dar uma olhada! O assunto rende... Encontrei desde receitas de "bruxos" para esquecer o grande amor a textos bem humorados a lidar com o assunto, sugerindo imaginar o desafeto em situações escatológicas!!! Além de muitos terapeutas dando orientações que se repetem. Mas a verdade é que DÓI e muito...e ponto!
Superar uma dor assim vai demorar o tempo de cada um. É preciso viver o luto. Houve uma morte! Claro que podemos ficar agarrados à tampa do caixão ou facilitar que o "falecido" seja definitivamente enterrado! Calma, não estou dizendo que devemos considerar a morte do ex, apenas a morte do relacionamento com tal pessoa.
Não vou enumerar aqui as "dicas",é assunto demais! A única sugestão vale mencionar é que se deve distribuir todo aquele afeto que dedicávamos ao ser amado, canalizá-lo para outros seres e atividades. Olha que é energia de montão!!! Desfrutar das amizades, passar mais tempo com a família, cuidar do seu bichinho de estimação que andava meio esquecido (ele vai adorar suprir esse espaço deixado!), ou militar pela preservação das baleias nas águas do pacífico. Ache algo que considere apaixonante e dedique todos os mimos e atenções, já que antes não achava tempo livre para dispor se, como a maioria, na paixão investiu todas as suas reservas.
O tempo não faz esquecer o amor vivido, a menos que sofra de amnésia! Mas, com certeza, coloca tudo numa perspectiva menos relevante em nossa vidas. Aos poucos, ao olhar para sua história, encontrará a tal dor de amor na mesma dimensão de outras experiências. São parte da nossa biografia, nosso "DNA" de alma. Elas nos tornam seres únicos e por isso raros e interessantes. Então, não tenha medo da dor, ela é um dos preços que pagamos por encarar a vida de frente! Logo o coração acha outro amor para se ocupar...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Paradoxos do nosso tempo de G. Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV ,demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que lhe permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro, de pessoas amigas.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Realidade

Depois de dias de confinamento ao meu mundinho por conta do calor e inércia pré-carnavalesca nas terras tupiniquins (entendam: leituras, filmes atirada no meu sofazão, navegações virtuais e um vinhozinho), resolvo sair do casulo e aceitar  um convite para um bar que, por sinal, tem nome argentino mas tocava samba quando lá cheguei! E- pasmem - um samba ao vivo de razoável qualidade!  
Depois de um tempo bem comportada e sentadinha no meu lugar a "cabrocha" aflorou, é claro! Muito samba, suor e cerveja depois, hora de voltar para casa. Seguia eu feliz pelas ruas porto-alegrenses (apesar do motor do táxi falhar na subida por conta do ar condicionado funcionando). A mente ainda se lambuzando na endorfina que a dança libera. Cheiro de chuva no ar, aquele vento gostoso a me soprar lembranças de velhos tempos, de antigas esperanças, dos risos e movimento que sempre cercaram minha vida. Ia, me sentindo linda, feliz, poderosa, integrada ao mundo novamente. Sentimento de quem volta do exílio e reencontra suas origens. Desço do carro ainda nessa vibração. Entro em casa onde meus cãezinhos alardeiam minha chegada, me sinto jovem por uns instantes; aquela sensação de onipotência que a pouca idade traz! Ventania pela casa; portas batendo. Um temporal que se avizinha, corro para fechar janelas . Yuki (o cão mais bobinho do mundo!) corre comigo, cuido para não machucá-lo ao empurrar a pesada porta de correr da sala. Ai!!!Um gemido de dor! De volta à condição de reles mortal! Unha esmagada, dedo inchado gelo na mão me fazendo lembrar que a realidade é também vivida a duras penas!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

REFORMA

Liberada do compromisso, resolvi manter o blog, agora como um espaço onde brincar com minhas idéias, nada profissionais!!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Começo! O Alfa!

Primeira inserção neste espaço novinho! Eterna aprendiz. Adoro isso, saber que sempre se pode acordar e fazer algo novo! A vida tem mesmo esse encanto de sempre nos surpreender trazendo novas experiências.
Nunca havia me interessado por criar um blog. Por "dever de casa", aqui estou. Vamos eu e ele nos conhecendo e aprendendo a conviver!